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O efeito da saúde mental sobre o sistema imunológico

Como a saúde mental impacta o nosso sistema imunológico?

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Estamos vivenciando uma pandemia mundial de coronavírus. A doença, que já é preocupante por si só, também tem refletido o medo e as inseguranças com nosso bem-estar, o que afeta diretamente a nossa saúde física e emocional. Somando isso ao isolamento social, o cérebro libera reações de ansiedade, que possuem como consequência direta o abalo em nosso sistema imunológico.

Também é importante pontuar que a relação entre suporte social e saúde já possui uma longa história. Sujeitos mais bem estruturados socialmente são mais saudáveis e têm menos probabilidade de adoecerem física e/ou emocionalmente. Por isso, é necessário compreender como esse processo ocorre e qual o papel da psicologia nesse contexto.

Mas, afinal, por que nossas emoções são capazes de afetar nossa imunidade? Estudos de função imunológica, conhecidos como Psiconeuroimunologia, constataram que a proteção do corpo está diretamente ligada a fatores psicossociais. Dentre eles, destacam-se os estados emocionais, a intensidade do estresse que o indivíduo enfrenta, os traços de personalidade e a qualidade das relações sociais.

A conclusão não poderia ser diferente: o desânimo e características pessimistas estão diretamente ligados a piora no funcionamento do nosso sistema de defesa. De forma simplificada, as experiências de vida (que variam de acordo estados psicológicos de uma pessoa) ativam o Sistema Nervoso Central e a sua resposta hormonal. Esse movimento tem forte influência no sistema imunológico, provocando mudanças e gerando maior susceptibilidade a doenças.

Com isso, é possível afirmar que o isolamento favorece aqueles que estão bem estabelecidos socialmente, com a possibilidade de trabalho remoto, convênio médico e acesso a remédios. Projetando essas mesmas questões para as camadas menos favorecidas, encontramos questões sérias e problemáticas, como empregos informais e condições precárias de moradia, saneamento básico e higiene.

Diante desse contexto, a atuação dos psicólogos é fundamental para ajudar na prevenção de problemas e diminuir os efeitos da pandemia sobre a saúde individual e coletiva. E engana-se quem pensa que os profissionais da psicologia e psiquiatria só podem realizar atendimentos presencialmente e com alto custo.

Nessa época de coronavírus, a terapia online tem sido uma alternativa mais barata e acessível, podendo atingir um número maior de pessoas e gerar uma transformação de impacto social.

A prevenção de enfermidades físicas e emocionais podem, e devem, ter um trabalho focado em tratar o estresse que o isolamento social tem causado. Somente assim será possível aumentar a defesa imunológica e garantir um estilo de vida mais saudável nos aspectos emocional, fisiológico e imunológico.

Sonia Pittigliani é psicóloga da Telavita, plataforma de psicoterapia online

Nova Manaus
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